Flying Spin e combinações

quarta-feira, 28 de junho de 2017
Olá, tudo bem?


Hoje vamos falar mais sobre spins, abordando um pouco sobre os flying spins e das combinações.

Flying Spins


Os flying spins são uma espécie de mistura entre saltos e spins. Já falamos sobre a pontuação dos flying spins quando abordamos os diferentes tipos de saltos, agora vamos nos focar mais em mostrar como são e como os atletas os executam.

Para realizar um flying spin, o patinador deve saber realizar muito bem aquele tipo de spin de frente e de costas, além de saber o básico sobre saltos. Por exemplo, ao fazer um flying sit spin, o patinador deve dominar bem o sit spin normal. Apesar de parecer ser muito difícil, os flying spins não costumam ser uma técnica de difícil aprendizado para os patinadores que chegam ao ponto apropriado para executa-la.

Flying Camel

Fonte

 O flying camel é um salto com o fio externo do pé esquerdo, patinando para frente, com uma volta no ar e pouso no back camel spin.

O flying camel geralmente começa com o patinador no fio interno esquerdo, patinando para frente. É necessária uma boa postura dos braços e das costas. Para mudar a postura para o flying camel, o patinador abaixa os braços para frente e começa a mudar o peso para o pé direito. No fio interno do pé direito para frente, passa pelo three-turn, e o patinador gira no sentido anti-horário em um ângulo bem fechado. Depois, o patinador freia com força indo de forma intensa para o sentido horário. Isso cria a força para a decolagem.

Segue um exemplo de flying camel:


Flying Sit Spin

 

Fonte

 


O flying sit spin é realizado geralmente com o fio externo do pé esquerdo para frente, com uma rotação e meia e pouso de frente com um sit spin.

A preparação requer uma forte rotação no sentido horário. Após o crossover, o patinador muda o peso para o fio externo para frente e pisa fora do círculo, com a perna direita para trás. Os braços ficam para trás e a perna esquerda dobra bastante. Ao subir, o patinador tem a perna livre ao lado do corpo e os braços para frente. Quando sai do gelo, ele lança os braços para frente e depois volta. A perna esquerda deve estar reta e a direita para o lado. A descida é com a perna esquerda e o patinador deve estar preparado para o pouso e o spin.

Segue um exemplo do flying sit spin:


Flying Reverse Sit Spin


O flying reverse sit spin é bem parecido com o flying sit spin, com a diferença da mudança de posição da perna no ar e o pouso no fio externo para trás.

Segue um exemplo do flying reverse sit spin:



Death Drop


O death drop (também chamado de flying camel sit spin) é executado com o salto no fio externo esquerdo para frente, ficando o patinador na horizontal em relação ao gelo e pousando com o fio externo direito  para trás, com um sit spin básico. A preparação e a primeira parte da decolagem é parecida com a empregada no flying sit spin.

No ar, as pernas são estendidas em direções opostas e o corpo assume a posição horizontal ao gelo. Para preparar para o pouso, o patinador aponta para o gelo com o pé direito. O pouso se dá abaixando a cintura e alcançando a posição do sit spin.

Segue um exemplo do death drop:


Combinações


Como já foi dito, os spins muitas vezes são combinados. O princípio mais importante para a realização dessas combinações são a manutenção ou mesmo a aceleração da rotação durante as manobras. Isso requer movimentos rápido nas transições de braços e pernas. No caso da mudança do pé que se fixa no gelo, é criado um novo centro de rotação, mas ele deve ser o mais próximo possível do centro anterior.

A transição de uma posição para outra no mesmo pé em muitos aspectos pode ser até mais difícil do que com mudança de pé. Isso porque é muito mais difícil manter a velocidade na segunda posição.  O equilíbrio e a precisão nos movimentos são fundamentais. 


Há uma série grande de possibilidades nas combinações, o que acabaria fazendo com que a postagem ficasse grande demais. Destacamos apenas algumas das mais comuns:

Camel/back camel
 Sit/back sit
Camel/sit
Camel/layback
Camel/layback/back sit
Death drop


Assim terminamos mais uma parte sobre spins.

Até mais!




O que os patinadores fazem quando acaba a temporada?

segunda-feira, 26 de junho de 2017
Boa noite!

O período entre uma temporada e outra é o momento em que os patinadores podem descansar um pouco depois de tantas competições. Por isso resolvemos listar algumas coisas que eles fazem nesse período e mostrar para onde alguns patinadores viajaram.


https://www.instagram.com/p/BVTblb7Aj49/


 Tirar férias

Os patinadores costumam tirar um tempinho para relaxar, viajar e se divertir com a família e amigos. A temporada competitiva é muito intensa e esse momento vai ajudar a recuperar o corpo e a mente. Assim os patinadores podem voltar com tudo na temporada seguinte.

canada: https://www.instagram.com/p/BVxFX8Ig5_l/
  Fonte | Gabriella Papadakis foi para o Canadá.
(Já leram o post que fizemos sobre a Gabriella?)


niagara: https://www.instagram.com/p/BUXweyqgLVe/
 Fonte | Jason visitou as cataratas do Niágara.


https://www.instagram.com/p/BU1LNpsDUU-/
 Fonte | Javi foi para Okinawa, no Japão.
(Também tem post sobre o Javi aqui no blog)

 
https://www.instagram.com/p/BTwyzrcj05e/
Fonte | Marin também visitou as cataratas do Niágara. 
A Rika Hongo também postou fotos de lá. Será que elas foram juntas?


https://www.instagram.com/p/BUEn9ypBGas/
Fonte | Evgenia é apaixonada pelo Japão, então aproveitou para visitar várias cidades. Nesta foto ela está em Quioto. 
Ela também visitou a China. 
(Post sobre a Zhenya)


https://www.instagram.com/p/BVw1cudBPeY/
Fonte | Anna foi para Punta Cana.


https://www.instagram.com/p/BUlqO9xFbHK/
Fonte | Elena foi para as Maldivas.


https://www.instagram.com/p/BUqT6zJATRA/
Fonte | Nathan aproveitou as praias do estado em que mora (Califórnia).
(Para saber o que o Nathan gosta de fazer no dia a dia clique aqui)

Participar de shows e eventos

Nesse período é comum ter vários shows de patinação e muitos patinadores são convidados para participar. Claro que é uma ótima forma de ganhar dinheiro, além de parecer bem divertido para eles, já que não envolve competições. Patinadores famosos também podem ser convidados para fazer comerciais de tv, aparições em filmes ou programas ou visitar acampamentos de patinação.

O Fantasy on Ice reuniu muitos patinadores de elite. Listamos todos eles aqui. Vejam algumas fotos do evento:

https://planethanyu.com/uploads/monthly_2017_05/main3.jpg.87acbceb598d9456d07133264eacf8ce.jpg


https://68.media.tumblr.com/6fd4cd8fad783a6c7485fe979c0b8866/tumblr_oqk1x99KrH1w20jz5o1_1280.png


https://www.instagram.com/p/BVJ0ck6Ao8g/


https://www.instagram.com/p/BVerMaDAdQv/


https://68.media.tumblr.com/258e753e242d960d6c47ff8e0276fd92/tumblr_oqn2bhoEz21u6kifmo1_1280.jpg


Se preparar para a próxima temporada

Eles também precisam se preparar para a temporada seguinte. Muitos escolhem as músicas nesse momento e já começam a treinar as coreografias assim que possível. Esse também é um ótimo período para aprimorar habilidades e aprender coisas novas que poderão ser aplicadas nos programas. Os acampamentos de patinação acontecem nesse período e são uma ótima oportunidade para melhorar.

https://www.instagram.com/p/BTw77OKFeUU/



A gente sempre posta notícias lá no facebook, então fiquem de olho para saber o que os patinadores estão fazendo. Se quiserem saber mais sobre outros patinadores que não mencionamos aqui, nos avisem. Podemos fazer uma segunda parte.

Tenham uma ótima semana! :)


Tradução | Dieta saudável, atleta saudável por Meagan Duhamel

sábado, 24 de junho de 2017
Boa noite!

Hoje resolvemos trazer mais uma tradução para vocês. A patinadora Meagan Duhamel escreveu um artigo sobre dieta e saúde para o site da IFS magazine. A Meagan segue uma dieta vegana, então achamos interessante mostrar o que um atleta com restrições alimentares come.


https://www.ifsmagazine.com/healthy-diet-healthy-athlete/


Dieta saudável, atleta saudável
por Meagan Duhamel

Como uma atleta, entrar em sintonia e ouvir seu corpo pode ser de grande valia para manter um estilo de vida saudável, dentro e fora da arena esportiva.

Embora todos sejam diferentes e cada sistema individual tenha necessidades diferentes, a nutrição esportiva realmente não mudou muito nos últimos 50 anos. Uma dieta limpa e variada torna o corpo eficiente, e descobri que meu corpo é meu maior diretor quando se trata dos nutrientes de que precisa e quando é necessário.

Talvez seja hora de parar de contar calorias e começar a olhar para a densidade nutricional do que você está comendo. Alimentos com nutrientes densos te dão o melhor retorno. Consumir uma quantidade concentrada de vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos essenciais e proteínas fornece o combustível que o corpo precisa.

A ingestão de proteínas ajuda na  recuperação de uma sessão de treinamento difícil ou o açúcar processado em uma barra de de cereal pode causar inflamação? A proteína da quinoa ajuda na recuperação de forma mais rápida e fornece mais densidade que uma receita de proteína de chocolate, que tem muito açúcar processado e que causa inflamação e aumento de peso - para não mencionar outros riscos sérios associados à saúde.

Existem muitos produtos à base de açúcar no mercado que são promovidos como benéficos para os atletas. Embora eles possam te dar um impulso de energia instantâneo, eles têm pouca densidade de nutrientes e podem acabar prejudicando seus esforços atléticos a longo prazo. 

Se quiser experimentar algo novo, comece a alimentar seu corpo com alimentos inteiramente orgânicos. Eu compilei uma pequena lista de opções de comida pré-treino e lanches no meu site para quem quiser testá-los. Nesta lista, incluí a densidade nutricional que cada um desses alimentos contém. 

Quando se trata de treinos, os atletas que desejam tirar o máximo proveito dessas sessões precisam combinar o exercício com uma dieta moderada de carboidratos com alto teor de fibra. Aqui estão algumas opções que são minhas preferidas:

  Suco de beterraba: Em vez de beber Gatorade cheio de açúcar, tente o suco de beterraba. As beterrabas são ricas em nitratos, o que ajuda a aumentar o fornecimento de oxigênio aos músculos, melhorando o fluxo sanguíneo. Você poderia adicionar o pó de beterraba da Kronobar à sua garrafa de água ou incluí-lo no seu smoothie matinal.

Batata doces (e inhame): muitas pessoas não associam batatas com nutrição esportiva, mas as batatas-doces são uma excelente fonte de carboidratos complexos que são carregados com Vitaminas A e C e betacaroteno. Eles também são ricos em magnésio e potássio, o que ajuda a reduzir as cãibras e previne espasmos musculares.

 Aveia com sementes: a aveia é um dos melhores carboidratos complexos que ajudam a promover energia duradoura. Eles também contêm ferro, o que mantém seus músculos felizes. Eu adiciono frutas, como mirtilos ou bananas, para uma explosão adicional de energia. Adicionar sementes de chia ou de cânhamo à sua aveia também lhe dará um aumento de proteína, uma ingestão de fibras sólidas e uma fonte saudável de ácidos graxos essenciais.

Grãos antigos com abacate: grãos antigos, como espelta, trigo sarraceno e kamut, fornecem gorduras, proteínas e carboidratos saudáveis ao corpo. Eles também são fáceis de digerir e fornecer quantidades suficientes de fibras. Comer pão branco é como comer calorias vazias - não há nada a ganhar com isso, exceto peso. 

Adicionar abacates às refeições é outra fonte de gorduras saudáveis que ajudam o corpo a absorver vitaminas e minerais. Eles também contêm altos níveis de antioxidantes e fibras que auxiliam na manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo.

Todos os alimentos que consumimos afetam nosso bem-estar. Isso ajuda a aumentar nossa energia e força, ou as esgota. Eu sempre estou ciente do que estou consumindo diariamente para garantir que eu tenha uma dieta saudável e equilibrada que englobe muitas fontes de alimentos diferentes.  


Meagan Duhamel compete na categoria pares e já venceu o Mundial duas vezes com Eric Radford. Você vai encontrar receitas, dicas de saúde e muito mais no site dela (lutzofgreens.com).


Publicado originalmente no site da International Figure Skating magazine.








Título original: HEALTHY DIET, HEALTHY ATHLETE

Escrito por Meagan Duhamel

Traduzido por Jennifer Claro

Já falamos um pouco sobre a alimentação dos patinadores aqui
Tenham um ótimo fim de semana e até o próximo post! :)


Informações importantes para a próxima temporada

quarta-feira, 21 de junho de 2017
Olá, tudo bem?

Saiu uma postagem da International Figure Skating com várias informações interessantes para a próxima temporada. O original está aqui.  Segue abaixo a tradução de alguns trechos.

Fonte

Calendário do Grand Prix


2017-2018

Rosteecom Cup - Moscou - 20 a 22 de outubro
Skate Canadá - Regina - 27 a 29 de outubro
Cup of China - Pequim - 3 a 5 de novembro
NHK Trophy - Osaka - 10 a 12 de novembro
Trophée de France - Grenoble - 17 a 19 de novembro
Skate America - Lake Placid - 24 a 26 de novembro
Final - Nagoya, Japão - 7 a 10 de dezembro

2018-2019

Skate America - 19 a 21 de outubro
 Skate Canadá - 26 a 28 de outubro
Cup of China - 2 a 4 de novembro
 NHK Trophy - 9 a 11 de novembro
Trophée de France  - 16 a 18 de novembro
Rosteecom Cup - 23 a 25 de novembro
 Final - Vancouver, Canadá - 6 a 9 de dezembro

Pontuação técnica mínima para participar dos eventos


Europeu, 4 Continentes e Olimpíadas

                 curto/longo
Masculino 25,00/45,00
Feminino 20,00/36,00
Pares 20,00/36,00
Dança 19,00/29,00

Mundial

                    curto/longo
Masculino 34,00/64,00
Feminino 27,00/47,00
Pares 25,00/43,00
Dança 29,00/39,00

Mundial Júnior

                    curto/longo
Masculino 20,00/42,00
Feminino 20,00/35,00
Pares 20,00/30,00
Dança 18,00/28,00

 

Ordem inicial de apresentação em 2017-2018 


A ordem de apresentação no Grand Prix será a ordem reversa do ranking mundial. Patinam primeiro aqueles que tem pontuação mais baixa no ranking. Os patinadores que não pontuaram serão escolhidos por sorteio.


Sincronizado


Haverá alguns testes nas competições de 2017 - 2018 com times compostos com menos de 16 atletas, como é o padrão para a categoria.


Candidaturas para eventos futuros




Por hoje é só.

Até mais!
 

Review | Sonhos no Gelo

sábado, 17 de junho de 2017
Olá, tudo bem?


Fonte

Já falamos um pouco sobre filmes de patinação aqui e aqui. Hoje vamos falar de uma das obras mais conhecidas. É o filme Sonhos no Gelo, produzido pela Disney. Em inglês o nome combina mais com a Disney: Ice Princess.

A trama conta a história de Casey Carlyle, uma adolescente comum que precisa de um projeto para tentar entrar na faculdade onde quer cursar algo relacionado ao campo da fisica. Casey teve a ideia de participar de treinos de patinação para fazer o projeto. Mas ela não sabia que iria se apaixonar perdidamente pelo esporte.

A história segue mostrando a luta e as dificuldades de Casey com a mãe, a treinadora e com as outras atletas. 

O filme é um drama adolescente bem ao estilo Disney, em que os protagonistas lutam para conquistar seus sonhos. O diferencial aqui é que a protagonista em determinado momento fica sem ninguém para apoiá-la e tem que continuar sozinha. Ela também tem alguma dificuldade em evoluir no próprio esporte, ao contrário de alguns casos em que o protagonista simplesmente é um gênio e faz as coisas sem precisar treinar.

A parte de patinação é muito criticada por mostrar uma garota do colegial começando a patinar e logo partindo para as competições. Isso é impossível na vida real. Mas depois de ver um filme em que alguém treina 3 meses e vai para as Olimpíadas, essa licença poética é até aceitável. As apresentações do filme são bem razoáveis. Várias patinadoras profissionais fizeram papéis no filme, como Kirsten Olson (faz Nikki Fletcher, a "pipoquinha") e Juliana Cannarozzo (faz Zoe Bloch). 

Michelle Trachtenberg, que fez o papel de Casey, não sabia patinar bem e teve que treinar por 8 meses, 5 horas por dia, 5 dias por semana, fora o treino de balé e de coreografia. Ela praticamente treinava como uma atleta. Apesar disso, muito do que vemos no filme é obra de dublê.

O filme contou com roteiro de Meg Cabot, famosa pela série O Diário da Princesa. 

Esse filme já passou várias vezes na TV, o que provavelmente o torna uma porta de entrada para a patinação para muita gente. E quem realmente gosta de patinação entende muito bem porque Casey está disposta a fazer tudo para continuar patinando. E pra mim essa é a parte que mais "pega" do filme. Afinal, esse amor ao esporte é algo muito verdadeiro.

Para quem espera um filme extremamente real, talvez esse não seja a obra certa. Mas quem gosta do estilo Disney e quer ver um filme mais despretensioso, Sonhos no Gelo pode garantir bons momentos de diversão.

Até mais!

Elementos específicos dos pares

quarta-feira, 14 de junho de 2017
Olá, tudo bem?
Hoje vamos falar um pouco sobre uma categoria que tem vários elementos em comum com a modalidade individual, mas que tem várias características diferentes. Estamos nos referindo aos pares. Veremos de forma mais geral alguns elementos específicos dessa categoria, que posteriormente serão tratados de forma mais específica. Então, vamos a esses elementos.

 

 

Levantamentos (twists)

 

Os levantamentos são uma parte importante da apresentação dos pares. Ao contrário da dança, aqui é possível levantar a patinadora acima da cabeça do patinador. Esse elemento é um dos motivos pelos quais geralmente se busca formar um par com parceiros de alturas e pesos bem diferentes. Há uma série de classificações relacionadas aos levantamentos. 
Podemos ver um exemplo de levantamento aqui.
 

Twist lifts 

 

Essa é uma modalidade especial de levantamento na qual a patinadora é arremessada e gira no ar antes de descer. Podemos ver um exemplo aqui.

 

 

Sequência de espiral de pares

 

A espiral é um elemento no qual o patinador desliza com um pé no gelo e ergue o outro acima da cintura. A diferença nos pares é que ambos realizam o movimento ao mesmo tempo. Eles tanto podem fazer a mesma espiral (como é o caso da foto ilustrativa) ou realizarem espirais diferentes.

 
Fonte

 

Salto lançado (Throw jump)


O salto lançado é realizado com o auxílio do homem, que lança a parceira para o alto. Ela realiza as rotações e pousa. Podemos ver um exemplo aqui.

Salto lado a lado


Aqui os patinadores realizam o mesmo salto ao mesmo tempo. É importante manter a sincronia.

Fonte

Spin de pares


Nesse elemento, os patinadores fazem o spin juntos, girando em torno de um eixo entre eles. Um exemplo pode ser visto aqui.

Espiral da morte (Death spiral)


É um dos elementos mais marcantes dos pares. O homem foca na posição de pivô, com um pé ancorado no gelo. Ele segura a mão da mulher, que vai girando rente ao gelo. Um exemplo pode ser visto aqui.



Hoje ficamos por aqui. 
Até mais!

Casais de patinadores

segunda-feira, 12 de junho de 2017
Boa noite!

Hoje é dia dos namorados e nada melhor do que falar sobre alguns casais que se conheceram nas pistas de gelo!


Vanessa James Morgan Ciprés

Vanessa e Morgam competem na categoria pares e namoram desde o início de sua parceria. 

 Fonte | Vanessa e Morgan


Ekaterina Bobrova  Andrei Deputat

Ekaterina compete na dança no gelo e Andrei na categoria pares. Eles se casaram no ano passado.



 

Anna Cappellini Ondrej Hotarek

Anna Cappellini compete na categoria dança no gelo com Lucca Lanotte (com quem namorou quando era mais nova). Atualmente ela é casada com Ondrej desde 2015. Ele compete na categoria pares.


Eve Bentley Luca Lanotte

Luca está em um relacionamento com a patinadora britânica Eve. Os dois já tem um filho.


Eric Radford Luis Fenero

Eric e Luis competem no individual masculino e ficaram noivos recentemente.


Victoria Sinitsina Nikita Katsalapov

Os dois patinadores russos estão namorando desde que se tornaram parceiros de dança no gelo.



 

Danielle Montalbano Michal Brezina

Michal representa a república Tcheca e Danielle representa Israel, ambos nas categorias individuais. Os dois se casaram no último fim de semana. 

 Fonte | Danielle e Michal



 

Tatiana Volosozhar Maxim Trankov

Os dois competem na categoria pares e foram medalhistas nas Olimpíadas de Sochi. Tatiana e Maxim se casaram em 2015 e tiveram uma filha no início deste ano.

  
Alexandra Stepanova Ivan Bukin

 Os dois patinam juntos na categoria dança no gelo e são namorados.


Marina Klimova Sergei Ponomarenko

Patinaram juntos na categoria dança no gelo por muitos anos e se casaram. O filho deles também é patinador.


Alexa Scimeca Chris Knierim

Os dois competem juntos na categoria pares e são casados desde 2016.


Gabriella Papadakis Stefano Caruso

Os dois patinadores competem na categoria dança no gelo com parceiros diferentes e representando países diferentes - Gabriella representa a França e Stefano compete pela Alemanha. Eles são namorados.

Fonte | Gabriella e Stefano


Maria Artemieva Konstantin Menshov 

Konstantin e Maria competem nas categorias individuais representando a Rússia e acabaram se apaixonando.


Ksenia Monko Kiril Khavialin

Ksenia e Kiril são casados. Eles competiam juntos na categoria dança no gelo, mas ela teve que se aposentar por causa de uma lesão. Kiril continua competindo com outra patinadora.


 Evgenia Tarasova Vladimir Morozov

Os dois patinadores competem na categoria pares e são namorados.



 

Miki Ando ♥ Javier Fernandez

A patinadora japonesa e o patinador espanhol estão namorando desde 2014.
 
 Fonte | Miki e Javi



Feliz dia dos namorados!!! :) 



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Equipamentos de proteção para patinadores iniciantes

sábado, 10 de junho de 2017
Boa noite!

A patinação no gelo parece um esporte bem perigoso, né? Para quem está começando, pode ser bom utilizar alguns equipamentos para dar mais segurança. Aqui no Brasil as pistas costumam obrigar todo mundo a usar alguns equipamentos básicos, como capacete, joelheiras, cotoveleiras e luvas. Hoje resolvemos falar um pouco sobre esses equipamentos e mostrar as melhores opções disponíveis. Essas dicas são mais para quem patina por diversão e quer levar seus próprios equipamentos para não usar os que as pistas oferecem. Se você faz aulas com um profissional, não precisa utilizar estes itens (a não ser que ele recomende), pois eles podem atrapalhar seu desempenho. Vamos lá!


 Fonte


Capacetes

O uso de capacetes é obrigatório nas pistas do Brasil. O ideal é usar capacetes feitos para skatistas ou patinadores inline. Existe também o ice halo, que parece a melhor opção de equipamento de proteção para cabeça, já que é confortável e funcional. Os capacetes de hóquei também podem ser usados. Os de ciclismo devem ser evitados (especialmente por crianças), pois seu formato força a cabeça para a frente e pode ser prejudicial quando o patinador cair de costas. O capacete deve servir perfeitamente. Se for muito apertado ou muito largo não será capaz de proteger o patinador dos impactos apropriadamente.

Fonte


Joelheiras e cotoveleiras

As joelheiras e cotoveleiras devem ser próprias para patinadores, pois eles precisam ter liberdade nos joelhos e cotovelos para executar os movimentos. Esses equipamentos devem servir perfeitamente e ser bem flexíveis. Os patinadores devem evitar joelheiras e cotoveleiras de plástico ou outro material duro, pois causam mais problemas do que ajudam. As joelheiras de futebol são as mais recomendadas. Esses itens são obrigatórios nas pistas por aqui.

Fonte


Protetores de pulso

Esse equipamento é bem útil caso o patinador tenha o hábito de tentar se apoiar nos braços no momento da queda. Especialmente patinadores adultos tem esse hábito por causa do instinto. É uma reação natural tentar utilizar os braços quando percebemos que vamos cair. Esses protetores não são obrigatórios nas pistas.

Fonte


Luvas

É o equipamento mais útil de todos e seu uso era obrigatório em quase todas as pistas de que já visitamos. Quando os patinadores iniciantes caem, tendem a colocar as mãos no gelo. Nesse momento outro patinador pode passar rapidamente com a lâmina nas mãos de quem está no chão. Sem as luvas, o patinador terá seus dedos cortados. Já com uma luva, mesmo que muito fina, sua mão apenas vai doer ou ficar levemente machucada. Ela também evita que sua mão queime se você encostar no gelo. Na nossa opinião a luva é o equipamento que mais evita lesões na patinação no gelo. A luvas também são muito utilizadas por patinadores profissionais, que geralmente fazem um modelo exclusivo combinando com a roupa. As luvas de hóquei devem ser evitadas, pois são muito pesadas.


Fonte


Butt pads

 Butt pad é uma bermuda acolchoada para proteger a região do quadril. É um equipamento muito útil para patinadores que já estão treinando saltos e outras manobras mais difíceis e tem muito medo de se machucar. Eles dão confiança para o patinador nesses casos, pois ao usá-los esse medo diminui. Também dá para comprar as almofadinhas e encaixar por dentro da roupa Se você patina por lazer e cai frequentemente pode querer adquirir um desses. Não é um item obrigatório nas pistas. Lembrando que eles não tiram a dor 100%, mas aliviam bastante.



Fonte



Se você tem uma pista de gelo na sua cidade e patina com frequência, pode ser bom ter seu próprio kit. Geralmente os equipamentos oferecidos nos rinks não são os melhores e na maioria das vezes são largos ou apertados demais (e muitas vezes mal higienizados). Esperamos que com essas dicas você possa ter um desempenho melhor durante suas horas de patinação, sem ter que ficar se preocupando com as joelheiras caindo.


Edit: Conforme o comentário da Kiara, os equipamentos servem mais para iniciantes que praticam sem orientação ou para quem patina apenas para se divertir. Geralmente quem pratica o esporte com professores especializados não precisa usar. Aqui no Brasil o uso de alguns equipamentos é obrigatório, como citamos no início do post. Segundo a Kiara, os profissionais estão tentando abolir isso. Vamos torcer para que o uso dos equipamentos de proteção deixe de ser obrigatório, sendo indicado apenas para os casos citados anteriormente. Deixamos também nosso agradecimento à Kiara pelas informações.

Até o próximo post!


Carolina Kostner

quarta-feira, 7 de junho de 2017
Olá, tudo bem?


Hoje vamos falar sobre Carolina Kostner, atual medalhista de bronze nas Olimpíadas na categoria feminina.

Fonte

Carolina nasceu em Bolzano, na Itália, em 8 de fevereiro de 1987. É filha de uma patinadora e de um jogador de hockey. Seu irmão, Simon Kostner, é jogador de hockey profissional e já chegou a atuar pela seleção italiana.

A sua carreira de patinadora começou quando ela tinha 4 anos. Após um tempo, Carolina passou a treinar com Michael Huth, em Oberstdorf, na Alemanha.

Na temporada 2002/2003 conseguiu a medalha de bronze no Mundial Junior, além de ter estreado no sênior com um quarto lugar no Campeonato Europeu.

Em 2004/2005, conseguiu a primeira medalha em um evento internacional, um bronze no Campeonato Mundial.

A temporada seguinte marcou a primeira participação dela nas Olimpíadas. Carolina foi a porta-bandeira da Itália nos Jogos de Turim. Patinar em casa não ajudou Carolina, que ficou apenas em nono lugar. Em compensação, ela conseguiu mais uma medalha em uma competição internacional: um bronze no Campeonato Europeu.

Em 2006/2007, Carolina ganhou seu primeiro ouro no Campeonato Europeu. A temporada seguinte trouxe além do segundo ouro nessa competição, um bronze no Grand Prix e uma prata no Mundial.

Em 2008/2009, ela perdeu o reinado no Europeu, ficando com a medalha de prata, além de um bronze no Grand Prix. O Mundial foi um desastre: após falhar em executar com perfeição todos os triplos, Carolina terminou em décimo segundo lugar, fazendo com que a Itália tivesse apenas uma vaga nos Jogos Olímpicos. O fracasso fez com que trocasse de técnico e de local de treinamento, indo para a Califórnia para ser treinada por Frank Carroll.

A troca não surtiu muito efeito. Em 2009/2010, ela teve más atuações nas primeiras competições da temporada e abandonou o técnico. Carolina chegou a ser superada no Campeonato Italiano, o que quase a tirou das Olimpíadas. Porém, ela acabou vencendo novamente o Campeonato Europeu e garantiu o passaporte para os Jogos de Vancouver. Na competição, ela terminou o programa curto em sétimo lugar, ficando há poucos pontos da quarta colocada. Mas o programa longo trouxe um novo desastre, a deixando em décimo nono lugar no longo e décimo sexto no total.

Esse novo fracasso fez com que Carolina (então com 23 anos) considerasse deixar as competições. Depois de pensar muito, ela chegou a conclusão que continuaria patinando, mas com uma perspectiva diferente. Em vez da grande pressão por resultados, ela iria simplesmente focar no seu amor pela patinação e na parte artística, tentando não se fixar tanto nas medalhas. Além disso, ela voltou a trabalhar com com Michael Huth, em Oberstdorf.

Na temporada 2010/2011,  ela conseguiu a medalha de prata no Grand Prix e de bronze no Mundial. O desempenho melhorou mais ainda em 2011/2012: Carolina venceu o Europeu, o Grand Prix e o Mundial, se tornando a primeira italiana a ganhar os dois últimos.

Em 2012/2013, Carolina pensou em se aposentar, mas voltou atrás e resolveu ficar até as Olimpíadas. Por isso, não houve tempo para se preparar para o Grand Prix, não participando da competição. Venceu novamente o Europeu e conseguiu a prata no Mundial.

A temporada de 2013/2014 trouxe a terceira chance para Carolina brilhar nas Olimpíadas. Antes, conseguiu mais um pódio no Europeu, dessa vez com a medalha de bronze. Nos Jogos de Sochi, ela finalmente teve uma atuação consistente tanto no programa curto quanto no longo e acabou ficando com a medalha de bronze. Foi a primeira medalha olímpica conquistada por uma italiana na categoria feminina de patinação.

Carolina fechou o ano com uma medalha de bronze no Mundial, apesar de ter tido uma má apresentação no programa longo.

Em 2014/2015, Carolina resolveu não participar das competições. No início de 2015, ela acabou se envolvendo em um escândalo de doping. Foi acusada de ajudar em 2012 seu namorado, Alex Schwazer, a escapar do exame antidoping, supostamente encobrindo suas atividades. Embora  tenha negado as acusações, ela acabou sendo suspensa das competições até o início de 2016.

Esse caso pareceu encerrar de vez a carreira dela. Mas surpreendentemente, ela anunciou que voltaria às competições na temporada 2016/2017. Nessa temporada ela ganhou sua décima medalha em um Campeonato Europeu, um bronze. Ela é no momento a patinadora que mais vezes ganhou medalha nesse torneio.

Carolina tem um porte um pouco mais alto do que o comum para uma patinadora, com seu ponto de equilíbrio levemente mais alto. O que poderia ser uma desvantagem, acaba sendo um diferencial. Além disso, tem a parte artística muito forte. Por outro lado, tem se mostrado uma atleta muito irregular, com tendência a falhar em períodos de muita pressão. Esse aspecto psicológico melhorou muito após ela mudar sua maneira de encarar o esporte. Hoje, ela já conquistou tudo o que podia e continua apenas porque gosta de patinar. É uma maneira interessante de lidar com as pressões sem ser engolida por elas.

Além das competições, Carolina também se apresenta em vários shows. Gosta da cultura japonesa, principalmente o conceito de kaizen, uma espécie de aprimoramento constante.


Por hoje é só. Caso tenham algum patinador (ou dupla) preferido para fazermos novas postagens sobre atleta, não deixem de falar.

Até mais!

Glossário de patinação artística no gelo | saltos

segunda-feira, 5 de junho de 2017
Boa noite!

A patinação artística no gelo tem um vocabulário todo próprio. Por isso resolvemos postar pequenos glossários com os diversos termos relacionados a esse esporte maravilhoso. Para começar, vamos postar uma lista com os nomes dos saltos. Vamos lá!




Saltos


Axel: O primeiro a dar este salto foi Axel Paulsen. É um dos saltos mais difíceis na patinação. O patinador começa patinando para a frente utilizando a lâmina externa do patins. Em seguida ele salta e precisa executar pelo menos uma volta e meia. 

Combinação de saltos: A combinação de saltos é realizada no mesmo fio do pouso do primeiro salto. Sendo assim, quase sempre é realizada com um toe loop ou um loop, pois esses são os saltos realizados a partir do mesmo fio em que os patinadores pousam.

Flip: O flip é basicamente um Salchow com a ajuda do toe pick. Geralmente é executado de costas com o fio interno do pé esquerdo, com o apoio do toe pick do pé direito. O pouso é realizado no fio externo do pé direito.

Flutz: O termo flutz não é utilizado para designar nenhum salto que realmente exista. Ele é um apelido usado para descrever um erro comum do salto Lutz: o patinador acaba mudando de fio logo antes de saltar. Nesse caso, a pessoa acaba sem querer executando um flip em vez de um Lutz. Essa é uma falha muito comum, que costuma tirar alguns pontos dos patinadores.

Loop:loop geralmente é realizado saltando de costas no fio externo do patins direito e pousando no mesmo fio. O mesmo pode ser feito usando o pé esquerdo. A origem é atribuída a Werner Rittberger, campeão mundial de 1910 a 1912, embora alguns afirmem que já era utilizado desde os anos 1890.

Lutz: O Lutz tem esse nome em homenagem ao patinador Alois Lutz, que executou o salto em 1913. É considerado o segundo salto mais difícil, perdendo para o Axel. O Lutz é geralmente executado de costas com o fio interno do pé esquerdo, com o apoio do toe pick do pé direito. O pouso é realizado no fio externo do pé direito. Antes do salto, geralmente os patinadores fazem alguns  crossovers de costas e depois passam um longo tempo deslizando de costas com o pé esquerdo. 

Popping (a jump): É quando um patinador aborta um salto prematuramente enquanto está no ar, resultando em uma menor quantidade de rotações do que o desejado.

Pouso (landing position): É a posição de finalização dos saltos. Os patinadores devem pousar com apenas um dos pés. 

Rippon: É quando o patinador executa um salto com as duas mãos acima da cabeça.

Salchow: O Salchow foi criado por Ulrich Salchow, em 1909. Ele geralmente é feito a partir a partir do salto de costas na lâmina interna do patins esquerdo, com pouso de costas na lâmina externa do patins direito. Porém, é possível fazer o oposto, saltando com o pé direito e pousando com o pé esquerdo. Há diferentes formas para preparação do salto, envolvendo outros elementos, como os crossovers ou o Monhawk.

Salto assistido: Salto com não mais do que uma rotação realizado na categoria sincronizado. Nele um patinador ajuda o outro durante o salto.

Salto de dança: É um pequeno salto ou um tipo de movimento rotacional com não mais do que meia rotação no qual os dois pés saem do gelo.

Salto lado a lado: É um salto comum feito ao mesmo tempo pelos dois patinadores na categoria pares.

Salto lançado: É utilizado na competição de pares. Nele a mulher executa um salto comum com a ajuda do homem.

Sequência de saltos: As sequências são feitas em seguida ao primeiro salto, sem usar o mesmo fio. 

Tano: É quando o patinador executa um salto com uma das mãos acima da cabeça. Essa manobra aumenta a dificuldade do salto.

Toe Loop: O toe loop é basicamente o loop feito com a ajuda do toe pick. O salto geralmente é feito patinando de costas com o fio externo do pé direito, usando o toe pick do pé esquerdo. O pouso é feito exatamente no mesmo fio (geralmente o fio externo do pé direito). O salto foi criado na década de 20, por Bruce Mapes. Algumas vezes é chamado apenas de toe. Geralmente, antes de fazer o salto, o patinador está patinando para frente no fio externo e faz um three turn para ficar de costas com o fio externo do pé direito. 

Walley: O patinador começa patinando para trás. O salto é geralmente executado com o fio interno do pé direito usando uma mudança de fio como propulsão. Geralmente é de uma só rotação. Na pontuação é contado como elemento de transição, não como um salto.

Waltz: Geralmente é o primeiro salto com rotações que os patinadores aprendem. Ele é executado da mesma forma que o Axel, mas com apenas 1/2 rotação. 




Para saber como reconhecer um salto, confira este post.
Fiquem de olho que estamos preparando vários tipos de glossários, dividido por temas como spins, regras, equipamentos etc!

Boa semana! :)


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