Olá, tudo bem?
Hoje vamos falar sobre Carolina Kostner, atual medalhista de bronze nas Olimpíadas na categoria feminina.
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Carolina nasceu em Bolzano, na Itália, em 8 de fevereiro de 1987. É filha de uma patinadora e de um jogador de hockey. Seu irmão, Simon Kostner, é jogador de hockey profissional e já chegou a atuar pela seleção italiana.
A sua carreira de patinadora começou quando ela tinha 4 anos. Após um tempo, Carolina passou a treinar com Michael Huth, em Oberstdorf, na Alemanha.
Na temporada 2002/2003 conseguiu a medalha de bronze no Mundial Junior, além de ter estreado no sênior com um quarto lugar no Campeonato Europeu.
Em 2004/2005, conseguiu a primeira medalha em um evento internacional, um bronze no Campeonato Mundial.
A temporada seguinte marcou a primeira participação dela nas Olimpíadas. Carolina foi a porta-bandeira da Itália nos Jogos de Turim. Patinar em casa não ajudou Carolina, que ficou apenas em nono lugar. Em compensação, ela conseguiu mais uma medalha em uma competição internacional: um bronze no Campeonato Europeu.
Em 2006/2007, Carolina ganhou seu primeiro ouro no Campeonato Europeu. A temporada seguinte trouxe além do segundo ouro nessa competição, um bronze no Grand Prix e uma prata no Mundial.
Em 2008/2009, ela perdeu o reinado no Europeu, ficando com a medalha de prata, além de um bronze no Grand Prix. O Mundial foi um desastre: após falhar em executar com perfeição todos os triplos, Carolina terminou em décimo segundo lugar, fazendo com que a Itália tivesse apenas uma vaga nos Jogos Olímpicos. O fracasso fez com que trocasse de técnico e de local de treinamento, indo para a Califórnia para ser treinada por Frank Carroll.
A troca não surtiu muito efeito. Em 2009/2010, ela teve más atuações nas primeiras competições da temporada e abandonou o técnico. Carolina chegou a ser superada no Campeonato Italiano, o que quase a tirou das Olimpíadas. Porém, ela acabou vencendo novamente o Campeonato Europeu e garantiu o passaporte para os Jogos de Vancouver. Na competição, ela terminou o programa curto em sétimo lugar, ficando há poucos pontos da quarta colocada. Mas o programa longo trouxe um novo desastre, a deixando em décimo nono lugar no longo e décimo sexto no total.
Esse novo fracasso fez com que Carolina (então com 23 anos) considerasse deixar as competições. Depois de pensar muito, ela chegou a conclusão que continuaria patinando, mas com uma perspectiva diferente. Em vez da grande pressão por resultados, ela iria simplesmente focar no seu amor pela patinação e na parte artística, tentando não se fixar tanto nas medalhas. Além disso, ela voltou a trabalhar com com Michael Huth, em Oberstdorf.
Na temporada 2010/2011, ela conseguiu a medalha de prata no Grand Prix e de bronze no Mundial. O desempenho melhorou mais ainda em 2011/2012: Carolina venceu o Europeu, o Grand Prix e o Mundial, se tornando a primeira italiana a ganhar os dois últimos.
Em 2012/2013, Carolina pensou em se aposentar, mas voltou atrás e resolveu ficar até as Olimpíadas. Por isso, não houve tempo para se preparar para o Grand Prix, não participando da competição. Venceu novamente o Europeu e conseguiu a prata no Mundial.
A temporada de 2013/2014 trouxe a terceira chance para Carolina brilhar nas Olimpíadas. Antes, conseguiu mais um pódio no Europeu, dessa vez com a medalha de bronze. Nos Jogos de Sochi, ela finalmente teve uma atuação consistente tanto no programa curto quanto no longo e acabou ficando com a medalha de bronze. Foi a primeira medalha olímpica conquistada por uma italiana na categoria feminina de patinação.
Carolina fechou o ano com uma medalha de bronze no Mundial, apesar de ter tido uma má apresentação no programa longo.
Em 2014/2015, Carolina resolveu não participar das competições. No início de 2015, ela acabou se envolvendo em um escândalo de doping. Foi acusada de ajudar em 2012 seu namorado, Alex Schwazer, a escapar do exame antidoping, supostamente encobrindo suas atividades. Embora tenha negado as acusações, ela acabou sendo suspensa das competições até o início de 2016.
Esse caso pareceu encerrar de vez a carreira dela. Mas surpreendentemente, ela anunciou que voltaria às competições na temporada 2016/2017. Nessa temporada ela ganhou sua décima medalha em um Campeonato Europeu, um bronze. Ela é no momento a patinadora que mais vezes ganhou medalha nesse torneio.
Carolina tem um porte um pouco mais alto do que o comum para uma patinadora, com seu ponto de equilíbrio levemente mais alto. O que poderia ser uma desvantagem, acaba sendo um diferencial. Além disso, tem a parte artística muito forte. Por outro lado, tem se mostrado uma atleta muito irregular, com tendência a falhar em períodos de muita pressão. Esse aspecto psicológico melhorou muito após ela mudar sua maneira de encarar o esporte. Hoje, ela já conquistou tudo o que podia e continua apenas porque gosta de patinar. É uma maneira interessante de lidar com as pressões sem ser engolida por elas.
Além das competições, Carolina também se apresenta em vários shows. Gosta da cultura japonesa, principalmente o conceito de kaizen, uma espécie de aprimoramento constante.
Por hoje é só. Caso tenham algum patinador (ou dupla) preferido para fazermos novas postagens sobre atleta, não deixem de falar.
Até mais!
Na temporada 2002/2003 conseguiu a medalha de bronze no Mundial Junior, além de ter estreado no sênior com um quarto lugar no Campeonato Europeu.
Em 2004/2005, conseguiu a primeira medalha em um evento internacional, um bronze no Campeonato Mundial.
A temporada seguinte marcou a primeira participação dela nas Olimpíadas. Carolina foi a porta-bandeira da Itália nos Jogos de Turim. Patinar em casa não ajudou Carolina, que ficou apenas em nono lugar. Em compensação, ela conseguiu mais uma medalha em uma competição internacional: um bronze no Campeonato Europeu.
Em 2006/2007, Carolina ganhou seu primeiro ouro no Campeonato Europeu. A temporada seguinte trouxe além do segundo ouro nessa competição, um bronze no Grand Prix e uma prata no Mundial.
Em 2008/2009, ela perdeu o reinado no Europeu, ficando com a medalha de prata, além de um bronze no Grand Prix. O Mundial foi um desastre: após falhar em executar com perfeição todos os triplos, Carolina terminou em décimo segundo lugar, fazendo com que a Itália tivesse apenas uma vaga nos Jogos Olímpicos. O fracasso fez com que trocasse de técnico e de local de treinamento, indo para a Califórnia para ser treinada por Frank Carroll.
A troca não surtiu muito efeito. Em 2009/2010, ela teve más atuações nas primeiras competições da temporada e abandonou o técnico. Carolina chegou a ser superada no Campeonato Italiano, o que quase a tirou das Olimpíadas. Porém, ela acabou vencendo novamente o Campeonato Europeu e garantiu o passaporte para os Jogos de Vancouver. Na competição, ela terminou o programa curto em sétimo lugar, ficando há poucos pontos da quarta colocada. Mas o programa longo trouxe um novo desastre, a deixando em décimo nono lugar no longo e décimo sexto no total.
Esse novo fracasso fez com que Carolina (então com 23 anos) considerasse deixar as competições. Depois de pensar muito, ela chegou a conclusão que continuaria patinando, mas com uma perspectiva diferente. Em vez da grande pressão por resultados, ela iria simplesmente focar no seu amor pela patinação e na parte artística, tentando não se fixar tanto nas medalhas. Além disso, ela voltou a trabalhar com com Michael Huth, em Oberstdorf.
Na temporada 2010/2011, ela conseguiu a medalha de prata no Grand Prix e de bronze no Mundial. O desempenho melhorou mais ainda em 2011/2012: Carolina venceu o Europeu, o Grand Prix e o Mundial, se tornando a primeira italiana a ganhar os dois últimos.
Em 2012/2013, Carolina pensou em se aposentar, mas voltou atrás e resolveu ficar até as Olimpíadas. Por isso, não houve tempo para se preparar para o Grand Prix, não participando da competição. Venceu novamente o Europeu e conseguiu a prata no Mundial.
A temporada de 2013/2014 trouxe a terceira chance para Carolina brilhar nas Olimpíadas. Antes, conseguiu mais um pódio no Europeu, dessa vez com a medalha de bronze. Nos Jogos de Sochi, ela finalmente teve uma atuação consistente tanto no programa curto quanto no longo e acabou ficando com a medalha de bronze. Foi a primeira medalha olímpica conquistada por uma italiana na categoria feminina de patinação.
Carolina fechou o ano com uma medalha de bronze no Mundial, apesar de ter tido uma má apresentação no programa longo.
Em 2014/2015, Carolina resolveu não participar das competições. No início de 2015, ela acabou se envolvendo em um escândalo de doping. Foi acusada de ajudar em 2012 seu namorado, Alex Schwazer, a escapar do exame antidoping, supostamente encobrindo suas atividades. Embora tenha negado as acusações, ela acabou sendo suspensa das competições até o início de 2016.
Esse caso pareceu encerrar de vez a carreira dela. Mas surpreendentemente, ela anunciou que voltaria às competições na temporada 2016/2017. Nessa temporada ela ganhou sua décima medalha em um Campeonato Europeu, um bronze. Ela é no momento a patinadora que mais vezes ganhou medalha nesse torneio.
Carolina tem um porte um pouco mais alto do que o comum para uma patinadora, com seu ponto de equilíbrio levemente mais alto. O que poderia ser uma desvantagem, acaba sendo um diferencial. Além disso, tem a parte artística muito forte. Por outro lado, tem se mostrado uma atleta muito irregular, com tendência a falhar em períodos de muita pressão. Esse aspecto psicológico melhorou muito após ela mudar sua maneira de encarar o esporte. Hoje, ela já conquistou tudo o que podia e continua apenas porque gosta de patinar. É uma maneira interessante de lidar com as pressões sem ser engolida por elas.
Além das competições, Carolina também se apresenta em vários shows. Gosta da cultura japonesa, principalmente o conceito de kaizen, uma espécie de aprimoramento constante.
Por hoje é só. Caso tenham algum patinador (ou dupla) preferido para fazermos novas postagens sobre atleta, não deixem de falar.
Até mais!
Seria legal se fizessem um post sobre Sui Wenjing e Han Cong ^^
ResponderExcluirEles já estão na nossa lista, então vamos antecipar o post sobre os dois! Obrigada pela sugestão! :)
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