Notícias - Yuna Kim faz ensaio fotográfico para promover Olimpíadas

Bom dia!

Hoje vamos começar uma outra sessão da página. Vamos divulgar notícias que considero relevantes a cada semana. Lembro que não são todas as notícias que estarão aqui. Então, é bom ficar de olho na página do Facebook.
Sem mais demora, vamos para as notícias

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Yuna Kim faz ensaio fotográfico para promover Olimpíadas

Yuna Kim fez uma sessão de fotos para a revista Marie Claire com o objetivo de apoiar os atletas coreanos que participarão das Olimpíadas do Rio e também para divulgar as Olimpíadas de Inverno de 2018, que serão disputadas na Coréia do Sul. Kim é uma das embaixadora do evento, que será disputado na cidade de PyeongChang.

Quem quiser conferir as fotos é só visitar a página da Yuna no Facebook.

Yuzuru Hanyu volta a treinar

Depois de ter se machucado no final da temporada passada, Yuzuru Hanyu parece ter se recuperado e voltou a treinar. Um vídeo no Instagram mostra um pouco do treino dele, em Toronto.  

Surpresa no Skate Great Aerial Figure Skating Challenge 

Foi realizado o Skate Great Aerial Figure Skating Challenge no último dia 24, em Colorado Springs, EU. Essa competição é bem diferente das outras. Nela são executados apenas saltos, sem levar em conta a parte artística e os outros elementos. Na modalidade masculina o atleta Aleksei Krasnozhon, de 15 anos, venceu o campeão do ano passado, Max Aaron. No feminino, Ashley Kim, de 13 anos, venceu Courtney Hicks.


Por enquanto é só. No fim de semana tem post novo.

Até mais!

Patinação e viagens - Paris

Bom dia!

Hoje vamos começar outra série. Vou falar de viagens e rinks de patinação.

Viajar de férias e patinar são coisas muito divertidas. Então, por que não juntar as duas?

Ao viajar, sempre procuro saber se há rinks na cidade. Aqui no Brasil infelizmente é meio difícil achar uma pista decente, mas no exterior é completamente diferente. A viagem pode ser uma boa oportunidade para descobrir pistas ótimas.

Nada melhor do que Paris para começar essa série. Destino turístico mais famoso do mundo, a cidade francesa também traz algumas opções para quem gosta de patinar. Aliás, a França é um país de grande tradição na patinação artística, acumulando 12 medalhas olímpicas em sua história.

Torre Eiffel

Uma pista que pude ir fica na torre Eiffel. É bem pequena, mas simpática. E o melhor de tudo é a vista. Por incrível que pareça, a entrada foi de graça, inclusive os patins emprestados. Como a torre é um passeio obrigatório para quem vai a cidade, meu conselho é levar meias extras.

Essa pista só funciona nos meses mais frios, então aconselho a pesquisar com antecedência se ela vai estar aberta na época da viagem. Ou então simplesmente leve a meia e pague para ver.

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Hotel de Ville

Hotel de Ville é a sede da pefeitura de Paris. Esse é um destino bem tradicional da patinação da cidade. Geralmente fica aberto de dezembro a março. Quando viajei a Paris não pude ir, pois estava tendo um evento internacional no Hotel de Ville, então interditaram área próxima. Esse é outro passeio que vale muito a pena, não apenas pela beleza do edifício mas também pelas galerias próximas, que são lindas e tem uma grande variedade de produtos. Toda região é muito bonita, com ou sem patinação. 

A pista costuma ser gratuita, desde que você leve os próprios patins. Caso não tenha um, é possível pagar para alugar.

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Tour Montparnasse 

A torre Montparnasse tem pouco mais de 200 metros e conta com um observatório panorâmico. É outro ponto turístico que conta com pista de patinação no inverno. Tal qual o Hotel de Ville, é de graça para patinar, mas é necessário pagar para alugar patins. Não cheguei a visitar esse lugar, mas parece ser mais um bom passeio.

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Espace Sportif Pailleron

O Espace Sportif Pailleron é um complexo esportivo que fica no distrito 19. Fiz uma pesquisa para encontrar algum ginásio de gelo permanente e encontre esse daqui. A entrada unitária é 4, 20 € e o aluguel de patins é 3,00 €. Para quem se interessar, sugiro visitar o site da empresa. Eu nunca fui lá, então não posso fazer nenhuma avaliação.

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Bom, vou ficando por aqui. Quem deseja ir a Paris, principalmente no inverno, pode perfeitamente aproveitar para patinar um pouco por lá.

Até semana que vem!

Top 5 programas longos da temporada 2015-2016

Olá, tudo bem?

Em um post passado postei os cinco programas curtos que mais gostei da temporada passada. Agora está na hora dos programas longos. Assim como no caso dos programas curtos, isso não significa que os escolhidos sejam os tecnicamente melhores. Foram os mais memoráveis para mim.

Menção honrosa - Rika Hongo - Finlandia Trophy 2015

Apesar de não ganhar as maiores notas, o programa Riverdance da Rika sempre me agradou. É bem empolgante e ela realmente parece se divertir na apresentação. Espero que na próxima temporada ela venha com um programa tão bom quanto esse.

 

5) Shouma Uno - Final do Grand Prix de 2015

 Poucos minutos de Yuzuru Hanyu quebrar  recorde mundial, Shouma já havia levantado o público. Uma ótima apresentação de um novato de 17 anos que fazia sua estreia no sênior. E a música foi muito bem escolhida. Depois dessa apresentação, é bom ficar de olho nele nos próximos anos.

4) Gracie Gold - Campeonato americano de 2016

 Parecia que o campeonato já estava definido. Polina Edmunds trazia consigo uma boa vantagem do programa curto e fez uma apresentação sólida no programa longo. As antigas favoritas, Gracie Gold e Ashley Wagner, decepcionaram no programa curto, além de fazerem uma temporada irregular.

Mas então Gracie entrou no rink para seu programa longo. Para espanto de todos, fez a sua melhor apresentação da temporada e conseguiu vencer o campeonato, superando sua conhecida instalbilidade emocional.

3) Javier Fernandez - Mundial de 2016

Javier ficou boa parte da temporada lutando para tentar se aproximar de Yuzuru Hanyu, que havia pulverizado todos os recordes mundiais. No segundo dia de competições do mundial em Boston, parecia uma luta perdida, já que a distância entre eles foi muito grande no programa curto. Só que Yuzuru foi muito mal no programa curto, abrindo espaço para ser ultrapassado. E Javier não decepcionou. Fez 216,41 pontos, 3 a menos que o recorde mundial de Yuzuru, e manteve o título mundial, que já havia ganhado no ano anterior.

2) Evgenia  Medvedeva - Mundial de 2016

O mundial não foi fácil para Evgenia. Ao contrário dos outros torneios, ela estava em posição desconfortável ao chegar no programa longo. Ficou apenas em terceiro lugar. Bem diferente de outras competições, quando ganhava com relativa facilidade. A grande dúvida era se ela conseguiria aguentar a pressão de estar em desvantagem. Mas ela não só foi capaz de lidar com a situação como também fez sua melhor apresentação, batendo o recorde mundial no programa longo, que antes pertencia a Yuna Kim.

1) Yuzuru Hanyu - Final do Grand Prix de 2015

Yuzuru Hanyu já havia quebrado o recorde mundial do programa longo no NHK Trophy. Ao chegar a Barcelona para a final do Grand Prix, todos esperavam ansiosos para ver se ele manteria a boa forma. E ele não decepcionou. Depois de quebrar o recorde no programa curto, Yuzuru pulverizou o seu próprio recorde no programa longo, chegando a um nível acima de todos os outros patinadores, pelo menos até a apresentação de Javier no mundial.    

 E então gostaram das escolhas? Faltou alguma apresentação?

Até semana que vem!

O fim do anonimato na patinação

Olá, tudo bem?

Tivemos uma notícia muito importante essa semana. Quem já viu o post sobre  pontuação, sabe que uma das mudanças no novo sistema de pontuação foi garantir o anonimato dos juízes. A ideia era impedir que eles pudessem sofrer pressão externa das federações na hora de julgar os atletas.

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Essa regra sempre foi polêmica. Se por um lado o anonimato pode impedir essa pressão, há bons argumentos contra essa medida. Os críticos dizem que impedir o público de saber qual juiz deu cada nota prejudica a transparência. Durante o escândalo de Salt Lake, em 2002, o fato de todos saberem qual juiz deu a nota fez com que a juíza francesa fosse pressionada e acabasse confessando o escândalo. Se houvesse anonimato, seria impossível descobrir esse tipo de manobra.

Essa polêmica piorou após as Olimpíadas de 2014 em Sochi. O resultado final da categoria feminina foi muito contestado. Há quem considere que a juíza russa Alla Shekhovtsova pode ter beneficiado a atleta da casa Adelina Sotnikova, prejudicando a favorita Yuna Kim. Shekhovtsova era mulher do diretor geral da Federação Russa de Patinação Artística, Valentin Piseeve.

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Uma das declarações mais fortes na época foi da patinadora Ashley Wagner, que na época declarou que o anonimato deveria acabar.

Finalmente, em uma reunião no dia 8/6/2016, a ISU determinou o fim do anonimato para todas as competições ligadas a entidade. Foi uma votação arrasadora, na qual apenas um delegado se opôs. Dentre as razões para a mudança, os participantes elencaram a maior transparência, necessidade de melhorar a confiança do público no sistema e desencorajamento de teorias da conspiração envolvendo juízes e atletas. Com mais informações disponíveis, diminui o espaço para especulações.

Só o tempo dirá se a nova regra realmente vai trazer os benefícios esperados ou se vai mesmo acabar aumentando a pressão de membros de federações sobre juízes, como se acreditava ao criar o anonimato. A mudança vale a partir da próxima temporada e então poderemos ver seus resultados.

E vocês, o que acham melhor, anonimato ou transparência?

Até mais!

Disney On Ice - como comecei a gostar de patinação

Olá, tudo bem?

Frequentemente tenho visto propagandas sobre o show Disney On Ice - Mundos Fantásticos, que vem se apresentando em várias cidades do Brasil. Teve até um stand em shopping com réplicas de vestidos de princesas da Disney. Quando soube que o espetáculo seria focado em Frozen, filme que gostei muito, até pensei em viajar para outra cidade. Felizmente não precisei, pois haveriam apresentações na cidade em que eu moro, Brasília.

Conheço há muitos anos os shows da Disney On Ice. Lembro da primeira vez que vi a apresentação quando era criança. A magia do espetáculo realmente teve um impacto muito forte em mim. Lembro dos saltos, dos efeitos especiais e até mesmo de algumas quedas. Desacostumado com eventos esportivos, lembro de me impressionar com a imensidão do ginásio. Lembro do gelo branco e distante. E principalmente, lembro da facilidade com que os artistas deslizavam pelo gelo, fazendo movimentos que jamais pensei serem possíveis. Minha mente infantil sempre se perguntava perplexa como as pessoas podiam fazer tudo isso sem quase nunca cair. Dessa época tenho um copo da Bela e a Fera que uso até hoje.

Gostei tanto que fui algumas outras vezes. A mais marcante delas foi a primeira vez que levei a minha namorada para assistir pela primeira vez. Embora tivesse vontade desde criança, ela nunca tinha ido. Foi tão mágico quanto a vez que eu era criança. Embora mais velho, continuava perplexo com toda aquela gente que deslizava no gelo sem cair. Lembro da sensação quase palpável de estar sonhando acordado.

Posteriormente, eu e ela nos casamos e chegamos a ir a outro Disney On Ice. Dessa vez, os temas não nos interessaram tanto, embora o show em si tenha sido tão bem feito quanto sempre. Saí feliz, embora não tenha sido a mesma experiência arrebatadora de outras vezes.

As dificuldades de quem começou a se estabelecer na vida e outras distrações fizeram com que eu nunca fosse a um Disney On Ice novamente. Nesse tempo,  comecei a ver as competições de patinação pela TV. Primeiro o mundial e depois as Olimpíadas, até eu decidir por acompanhar de vez o esporte.

Ver de novo o espetáculo me trouxe de novo para onde tudo começou. E hoje em dia percebo que comecei a gostar de patinação exatamente assim, mesmo sem saber que era um esporte. Por isso, recomendo a experiência, por mais que os saltos não sejam tão impressionantes quanto dos atletas olímpicos, nem os passos tão elaborados. Mas a experiência vale a pena, principalmente para as crianças.

Em um país que tem pouquíssimos shows de patinação, sempre é bom ver eventos do tipo.  

E vocês, já foram a alguma apresentação de patinação?

Até semana que vem!